Tecnologias da informação no setor da saúde: 10 previsões para 2018 na América Latina

Com a chegada de um novo ano, é costume ampliar o nosso olhar e se concentrar no que queremos que aconteça. Dentre muitos setores, analisamos as tendências que de alguma forma marcarão os próximos meses.

Longe de fazer previsões, queremos compartilhar 10 pontos para prestar atenção em 2018, de acordo com nossa experiência, observação de mercado e conversas frequentes com agentes do ecossistema de saúde, especialmente para a região latino-americana.

 

 1. O ano eleitoral pode impulsionar a modernização na região

Diversos países da América Latina aguardam as eleições deste ano. É possível que, se houver mudanças nos governos, muitos deles poderão apostar na modernização do setor e no desenvolvimento de políticas que projetem o futuro de eHealth. (Leia a tendência)

2. Transformação digital limitada

Apesar das numerosas iniciativas públicas e privadas na região, veremos poucos projetos integrados de transformação digital hospitalar este ano, e o cenário mais provável é que eles ocorram em hospitais privados “de alto padrão”. (Leia a tendência)

3. Aumento da informatização das redes públicas de saúde

A promoção das tecnologias da informação no setor da saúde e a implantação de plataformas de Prontuário Eletrônico do Paciente crescerão a nível nacional ou regional. (Leia a tendência)

4. Crescimento moderado do prontuário eletrônico do paciente na nuvem

Os pequenos e médios hospitais privados, serão os que apostarão neste modelo de assinatura de software. (Leia a tendência)

5. Aumento do uso de aplicações móveis

Embora os aplicativos móveis de saúde sejam cada vez mais utilizados, o fato de que muitos deles não estão integrados com os sistemas hospitalares limita seu uso e aplicações reais. (Leia a tendência)

6. Oportunidades e novas abordagens para colaboração público-privada (PPP)

A falta de infraestruturas hospitalares continuará a conduzir modelos de colaboração público-privado. Nesse sentido, começaremos a ver iniciativas de associação com abordagens clínico-tecnológicas, como é o caso do Biobio Health Innovation Centre. (Leia a tendência)

7. Crescimento do interesse em tecnologias exponenciais; Big Data / IoT / IA, mas projetos reais limitados

Diante de poucas iniciativas que utilizam as chamadas tecnologias exponenciais para propósitos reais, as universidades e os centros de pesquisa têm a oportunidade de trazer a inovação para os problemas reais do setor em seus entornos mais próximos. (Leia a tendência)

8. Mudanças incipientes nas relações entre clientes de provedores de saúde e provedores de TI

A imaturidade do mercado de eHealth na América Latina – tanto na demanda quanto na oferta – impulsionará as mudanças no modelo de colaboração entre clientes e fornecedores de tecnologia da informação para modelos de risco compartilhado. (Leia a tendência)

9. Crescimento da demanda por serviços de segurança

Em 2018, veremos alguma situaçãoque poderia colocar em risco a segurança dos dados de saúde dos pacientes. Consequentemente, será necessário apostar na segurança de sistemas, especialmente em sistemas críticos, como o prontuário eletrônico do paciente. (Leia a tendência)

10. Interesse crescente em investimentos em eHealth

O potencial da América Latina em relação ao setor de Tecnologia da Informação em Saúde, em que há “muito a ser feito”, deve promover novos investimentos na região. (Leia a tendência)